Após alguns dias compilando dados e elaborando planilhas, a Equipe Rípio apresenta a seguir um resumo dos números e informações úteis da aventura:
Distância
Total consumido: 1.502 litros.
Valor máximo pago por litro: R$3,86 na cidade de Tres Arroyos, Província de Buenos Aires (Argentina).
Valor mínimo pago por litro: R$2,359 no Posto Graal Ouro Verde, na BR-116, em Registro - SP (Brasil).
Valor mínimo pago por litro: R$2,359 no Posto Graal Ouro Verde, na BR-116, em Registro - SP (Brasil).
Comentários: Neste projeto o custo com combustível foi 35% maior em comparação com a aventura realizada em 2010, sendo que naquela ocasião utilizamos gasolina e etanol e agora diesel S-10, mas os preços de todos os combustíveis subiram muito na Argentina nesses três anos.
Nesta viagem vários postos não dispunham de diesel S-10, apenas diesel comum, e por várias vezes encontramos postos momentaneamente fechados para troca de turno ou para carregamento dos tanques.
Pedágios e Rodovias
Total de pedágios: 64, sendo 43 no Brasil, 10 no Uruguay e 11 na Argentina.
Pedágios mais caros: R$9,00 nas Rodovias BR-116 e BR-392 no Rio Grande do Sul, municípios de Cristal, Retiro e Capão Seco (Brasil).
Pedágio mais barato: R$1,50 no Rodoanel Mário Covas, em São Paulo - SP (Brasil).
Comentários: Houve um incremento de 33% com pedágios em relação a 2010.
A Ruta 3 na Argentina possui pedágios somente na Província de Buenos Aires. Nas Províncias de Rio Negro, Chubut, Santa Cruz e Tierra del Fuego não há pedágios. Mesmo assim essa rodovia, apesar de estreita e sem acostamento pavimentado, possui leito carroçável em boas condições e são bem raros os buracos e deformações na pista.
As rodovias brasileiras estão eternamente em obras, com muitos trechos de duplicação de pistas, desvios, reparos em pontes e recapeamento. A BR-290, que liga Porto Alegre - RS a Osório - RS, é a que apresenta melhores condições: três pistas em cada sentido, muito bem sinalizada e asfalto regular.
Hospedagem
Total de pernoites: 23, em 16 hotéis.
Hospedagem com custo mais elevado: R$244,00 em Punta Arenas, Magallanes (Chile).
Hospedagem com menor custo: R$105,00 em Puerto San Julián, Santa Cruz (Argentina).
Comentários: Gastamos 36% a mais com hospedagem em relação a 2010.
Hotéis que recomendamos:
- Ramada Buenos Aires (Vicente Lopez, Bs.As., Argentina);
- Hotel Tolosa (Puerto Madryn, Chubut, Argentina);
- Hotel Costanera (Puerto San Julián, Santa Cruz, Argentina);
- Hotel Diego de Almagro (Punta Arenas, Magallanes, Chile);
- Art Hotel (Tubarão, Santa Catarina, Brasil).
Outros Comentários
A alimentação foi um dos itens que mais teve aumento. Gastamos 106% a mais que em 2010.
Porém, o aumento que mais nos causou espanto foi o dos ingressos da Península Valdés: 300%. Por outro lado, não nos cobraram ingressos no Parque Nacional Tierra del Fuego, em Ushuaia, por ser baixa temporada.
É comum lermos relatos de brasileiros que viajam de carro à Argentina comentando que a polícia daquele país é corrupta e que é necessário levar um dinheiro a mais para propinas. Nos nossos três projetos (Rípio I e II, na Patagônia, e Pachamama 2012, no norte do país) fomos parados algumas vezes e geralmente os policiais nos pedem identificação (RG ou passaporte), carteira de habilitação, documento do carro e eventualmente a carta verde, que é o seguro obrigatório internacional contra terceiros. Dão uma rápida olhada no carro e nos perguntam de onde viemos e para onde vamos, se somos corinthianos e nos desejam "boa viagem". Jamais houve qualquer insinuação para pagamento de propina.
Folheto
que obtivemos em 2010 a respeito
da circulação de veículos pelo Mercosul
da circulação de veículos pelo Mercosul
Sítios visitados e recomendados
- Em Puerto Madryn - Argentina:
- Península Valdés;
- Punta Loma.
- Em Ushuaia - Argentina:
- Parque Nacional Tierra del Fuego;
- Lago Fagnano.
- Em El Calafate - Argentina:
- Em Castillo - Uruguay:
Aspectos facilitadores da aventura
- Veículo 4x4;
- Membro da Equipe com castelhano fluente;
- Vestimenta técnica para suportar condições climáticas adversas;
- Membro da Equipe com castelhano fluente;
- Vestimenta técnica para suportar condições climáticas adversas;
- GPS;
- Mapas atualizados;
- Notebook;
- Projeto amadurecido.
O significado desta aventura
- Mapas atualizados;
- Notebook;
- Projeto amadurecido.
O significado desta aventura
A Equipe Rípio concretizou com sucesso mais este projeto. Tivemos a oportunidade de pedalar no Fim do Mundo e de vivenciar dias de nevasca na cidade mais austral do planeta, quando a paisagem e os hábitos são totalmente modificados e adaptados para a estação invernal.
Muitos viajantes consideram monótono e enfadonho dirigir por tantos quilômetros em meio à vastidão plana e semi-árida das províncias do sul da Argentina por estradas infinitamente retas, mas mesmo nessas condições a natureza tem seus encantos e um apelo espiritual indescritível.
É recompensador atravessar tanto deserto para depois atingir o objetivo almejado.
Agradecemos nossos seguidores por terem compartilhado conosco esses momentos de alegria e superação de dificuldades e esperamos revê-los em breve.
Até o próximo projeto!
Nelson e Marisa